terça-feira, 29 de julho de 2014
Sentir é Viver!
Um dia eu quis amar demais, quis parar de respirar ao ver alguém e me deleitar ao mergulhar nas mais profundas águas do sentir, mas muitas vezes, metaforicamente falando, nós somos atingidos por ondas muito fortes de sentimentos que nos fazem padecer. A dúvida, o medo, o receio, o tal do "Será?".
É... Tais sentimentos, questionamentos e enrolações da negatividade nos consomem e nos impede de sentir à flor da pele.
Começamos então a fazer piadinhas com relacionamentos, tons de bravata são despejados à torto e a direita, e então o riso já não sai mais facilmente, as vezes o riso nem sai, só há a seriedade da alma mergulhada em seu mar de lamentações.
Me disseram uma vez para não voar muito alto, que a queda é pior, mas qual a é a beleza de andar em terra firme se posso balançar meus pés nas mais altas nuvens?
Qual é a graça de se privar? Me diz, qual é a graça de aplaudir a felicidade dos outros quando não nos permitimos sentir a nossa?
Sendo que essa se encontra dentro de nós, se materializa em palavras quando nos permitimos abrir o peito a unhas e dentes e liberar todo o sentir, todas essas palavras não ditas se derramam em jorros e jorros, escorrem pelo peito, pela boca, até pelo olhar. Palavras que merecem e devem ser ditas, que escorrem a verdade de um único momento, com vontade de eternizá-lo, mantê-lo, senti-lo intensamente em todas as veias e artérias.
Então aqui deixo meus conselhos às gerações futuras (e a atual se deixar de frescuras):
A liberdade de falar de um amor para quem se ama é o suspiro aliviado da alma.
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